segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Didática é fundamental em cursos EaD?

Olá a todos!

Dando início a mais um tópico para discussão, quanto à proposta da questão se "A Didática se constituiu como elemento fundamental para a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem a distancia", sim, concordo.

Penso que a didática constitui elemento fundamental para qualquer processo de ensino e aprendizagem, independentemente do objetivo, nível ou metodologia.
Por isso, em oportunidades anteriores neste curso, já defendi que tutor é professor e que EaD deve sim priorizar bons níveis de qualidade como os cursos presenciais.

Parece-me que cabe aqui discutir sobre muitas pessoas ainda pensarem equivocadamente sobre EaD em vários aspectos, inclusive acreditando que os cursos têm duração menor e que não há professores como nos cursos presenciais.

No entanto, é perceptível que os alunos logo identificam este engano, quando assistem video aulas, esclarecem dúvidas e desenvolvem atividades com auxílio do tutor, o qual deve ter formação na área e estar preparado para todo o conteúdo dos módulos que atua como tutor.
Também percebem a didática no material que lhe é oferecido pela organização do curso. Aqui as características didático pedagógicas devem estar bem evidenciadas, pois garantem o direcionamento do curso.

O que vocês acham?
Deixem seus comentários.
Abraços e ótima semana a todos,

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Conhecendo a organização de Instituições que oferecem cursos EaD

Olá colegas do curso MGEaD e demais interessados, quanto à segunda questão proposta pelo roteiro de estudos da aula 1, segue o que pesquisei.

A proposta orienta para escolhermos uma instituição (de uma lista) que oferece cursos EaD e observarmos algumas características.


Escolhi a Universidade Aberta do Brasil – UAB. 

É um sistema integrado por universidades públicas com o principal objetivo de oferecer cursos EaD superiores às pessoas com dificuldade de acesso à formação universitária. Embora atenda o público em geral, tem como prioridade facilitar a formação de professores da educação básica, dirigentes, gestores e funcionários da educação básica do Brasil.

Foi instituída pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para “expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País”.

Além de oferecer cursos, a UAB ainda apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior EaD, promove a integração dos três níveis de governo com as universidades públicas e outras organizações de interesse, e estimula a formação permanente de pólos de apoio presencial em localidades consideradas estratégicas, como, por exemplo, em que o IDH e o IDEB tenham índices baixos. Desta forma, também contribui com a descentralização da oferta do ensino superior em relação aos grandes centros urbanos.

O Sistema UAB fomenta determinadas ações para assegurar o bom funcionamento dos cursos. Sua primeira fase foi em 2005 e em 2007 com as novas atribuições da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), quando o programa UAB passou a integrar as atividades da Diretoria de EaD para colaborar com a formação continuada de professores da educação básica. Mas, foi a partir de 2008 que a UAB destacou-se ao oferecer o curso na área de Administração, de Gestão Pública e de áreas técnicas.
Em 2009, com 88 IES integrantes, atingiu 720 pólos e esperava criar mais 200 pólos e abrir 127.633 vagas em 2010.

Os pólos são mantidos pelos governos municipais e estaduais e oferecem a infraestrutura física, tecnológica e pedagógica necessária para que os alunos acompanhem os cursos EaD. Os pólos também servem de apoio presencial como um “local de encontro” para as atividades presenciais, acompanhamento e orientações para os estudos, práticas laboratoriais e avaliações presenciais.

É exigido que os mantenedores dos pólos garantam uma estrutura mínima que deve ser adequada à quantidade de alunos do pólo, tais como:
• Sala para secretária acadêmica
• Sala de coordenador de pólo
• Sala de tutores presenciais
• Sala de professores
• Sala de aula presencial
• Laboratório de informática
• Biblioteca
• Laboratórios específicos a alguns cursos, como Química, por exemplo.

Também é exigido que os pólos tenham Recursos Humanos, cuja remuneração também é de sua responsabilidade (exceto possibilidade de bolsa da Capes para Coordenador de pólo e Tutor presencial), são eles:
• Coordenador de pólo
• Tutor presencial
• Técnico de laboratório pedagógico (quando for o caso)
• Técnico em informática
• Bibliotecária
• Auxiliar de secretaria

(Fonte: UNIVERSIDADE ABERTO DO BRASIL – CAPES. Disposnível em http://uab.capes.gov.br/index.php, acesso em 20 out. 2011.)

Foi importante e estimulante para minha aprendizagem sobre EaD compreender como é organizada e como atua a UAB.

Aguardo que enviem os resultados de suas pesquisas para ter a oportunidade de conhecer outras instituições.
 
Abraços,

domingo, 13 de novembro de 2011

Siga também este meu novo blog

Olá!

Sigam também meu outro blog Para discutir Gestão do Conhecimento, que pretende estimular a discussão sobre mais uma das minhas linhas de pesquisa.

Acesse pela barra lateral ou se preferir utilize o link http://profednagc.blogspot.com/


Abraços,

Profa. Edna
twitter: @Profa_Edna

sábado, 5 de novembro de 2011

Qualidade em EaD: referenciais do MEC

Pessoal, durante as atividades do curso da pós em Ead, há uma proposta para discutirmos a respeito dos principais referenciais de qualidade apontados pelo MEC.

Para iniciar esta discussão, além do fórum na disciplina, também resolvi trazer para o blog o seguinte:

O Ministério da Educação, ao longo dos últimos dez anos, divulgou critérios e parâmetros de qualidade, que foram sendo gradativamente atualizados e incorporados em formulários de avaliação,  utilizados pelas  Comissões de Verificação instituídas pelo MEC. Por meio da Portaria 301 (revogada pela  Portaria  4.361),  condicionou alguns critérios para o credenciamento de instituições interessadas na oferta de cursos a distancia. Estes indicadores, de certa maneira, apontavam,  em sua origem, indicadores legais para a oferta qualitativa desta modalidade de ensino.
a) Integração com políticas, diretrizes e padrões de qualidade definidos para o ensino superior como um todo e para o curso específico.
b) Desenho do projeto. 
c) Equipe profissional multidisciplinar e infraestrutura de apoio.
d) Materiais Educacionais
e) Comunicação entre professor e  aluno
f) Avaliação da aprendizagem e avaliação institucional
g) Sustentabilidade financeira
(fonte: ROESLER, J. os parâmetros legais para uma educação a distância de qualidade)

Penso que aparentemente os indicadores definidos pelo MEC pretendem garantir que os cursos EaD oferecidos pelas IES formem um arcabouço eficaz para a autoaprendizagem.

Partindo da concepção de que todo ensino deve ter origem nas políticas, diretrizes e padrões de qualidade comuns, assim como elaborar o desenho do projeto, realizar avaliação de aprendizagem e avaliação institucional e apresentar sustentabilidade financeira, então, quando, além disso, a IES oferece de modo consolidado estrutura, material, recursos de comunicação e orienta-se pelas Diretrizes Curriculares, espera-se que seja capaz de possibilitar as condições ideais para que as pessoas envolvidas no processo (professores, tutores, técnicos, coordenadores) de fato auxiliem os alunos no desenvolvimento da autoaprendizagem.

Aguardo suas sugestaões.

Abraços,

sábado, 15 de outubro de 2011

Sala de aula: interpretação de charges

Sala de aula: interpretação de charges

Professor do Ético Sistema de Ensino analisa trabalhos publicados no 'Estado'

24 de novembro de 2010 | 12h 39
Estadão.edu
 
Na terceira vídeo-aula da série sobre língua portuguesa, o professor José Ruy, do Ético Sistema de Ensino, fala sobre um gênero discursivo muito comum em jornais: a charge. Ele analisa características de dois trabalhos do cartunista Cássio Loredano publicados este ano no jornal O Estado de S. Paulo.
"A charge é um tipo de texto de humor que combina o verbal e o não verbal e que tem sido cada vez mais cobrado em vestibulares", diz José Ruy.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,sala-de-aula-interpretacao-de-charges,644615,0.htm

Olá!
Achei interessante esta reportagem. Lá também tem um vídeo.
Realmente utilizar charges para avaliações parece ser estimulante para fazer os alunos associarem conceitos ao cotidiano.

O que vocês acham?
Abraços,

domingo, 18 de setembro de 2011

Tutor é Professor

Olá Colegas, vejam uma discussão aberta pelo Prof. Mattar em http://joaomattar.com/blog/2011/09/18/tutor-e-professor-2/

Comentei o seguinte:

Embora não tenha ainda atuado como tutora, acompanho bem de perto a questão. Penso que a instituição tem sua parte de responsbilidade, ao passo que deve ter cuidado ao contratar docentes para a tutoria: buscar por professores bem formados e preparados para a EAD.
Neste sentido, a formação deste professor deve ter aderência com o curso em que fará tutoria, assim como deve ser capaz de lidar com a variedade de conhecimento da área, para de fato ser capaz de desempenhar bem o papel.
Aqui podemos diferenciar o tutor do professor: um é generalista e outro é especialista. Ambos importantes para a educação.
Muitas são as notícias de instituições que atribuem tutoria a professores sem qualidade (por isso mesmo, sujeitos a remunerações inferiores).
Isto certamente reduz a valorização da tutoria para os professores que estão preocupados com a carreira e, consequentemente, com a qualidade do curso que estão tutoriando.
Atualmente faço uma pós de Metodologias e Gestão para EAD, e até o momento estou muito satisfeita com as tutoras que têm conduzido as disciplinas.
São preparadas para a EAD e para o curso, são tituladas, sabem estimular o grupo para os estudos e
prestigiam o rigor das atividades.
Eu percebo a aprendizagem, eu me sinto cursando uma pós, por fim: para mim, elas são minhas professoras.


Lá vocês encontraram outros comentários interessantes.

O que vocês pensam sobre o tema da discussão?

Abraços,

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Fazer faculdade no Brasil pode aumentar salário em mais de 150%, diz OCDE

13/09/2011 - 20h06

Fazer faculdade no Brasil pode aumentar salário em mais de 150%, diz OCDE

Pedro Peduzzi
Da Agência Brasil
Em Brasília


Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.
O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.

http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/13/fazer-faculdade-no-brasil-pode-aumentar-salario-em-mais-de-150-diz-ocde.jhtm#comentarios


Resolvi incluir esta reportagem na nossa discussão sobre EAD, porque percebi que talvez primeiro seja necessário que a sociedade brasileira aceite a educação continuada como meio de progresso profissional e de aprimoramento da cidadania, para então estar mais preparada para aceitar amplamente a EAD.

Penso que fazer faculdade de fato muda a possibilidade de ganhar mais, mas depende dos objetivos e da coragem da pessoa. Para progredir é necessário uma boa dose de ousadia.

Assim como muitos dos colegas que estão interagindo aqui, mudei meu futuro porque fiz faculdade e tive entusiasmo (e preparo) para aceitar desafios.

Concordo que os números da reportagem podem estar diferentes da realidade brasileira, mas não se pode atribuir isso a ter feito um curso superior e o salário permanecer o mesmo, como muitos leitores comentaram.

Com toda certeza, a culpa não é do estudo!