sábado, 5 de novembro de 2011

Qualidade em EaD: referenciais do MEC

Pessoal, durante as atividades do curso da pós em Ead, há uma proposta para discutirmos a respeito dos principais referenciais de qualidade apontados pelo MEC.

Para iniciar esta discussão, além do fórum na disciplina, também resolvi trazer para o blog o seguinte:

O Ministério da Educação, ao longo dos últimos dez anos, divulgou critérios e parâmetros de qualidade, que foram sendo gradativamente atualizados e incorporados em formulários de avaliação,  utilizados pelas  Comissões de Verificação instituídas pelo MEC. Por meio da Portaria 301 (revogada pela  Portaria  4.361),  condicionou alguns critérios para o credenciamento de instituições interessadas na oferta de cursos a distancia. Estes indicadores, de certa maneira, apontavam,  em sua origem, indicadores legais para a oferta qualitativa desta modalidade de ensino.
a) Integração com políticas, diretrizes e padrões de qualidade definidos para o ensino superior como um todo e para o curso específico.
b) Desenho do projeto. 
c) Equipe profissional multidisciplinar e infraestrutura de apoio.
d) Materiais Educacionais
e) Comunicação entre professor e  aluno
f) Avaliação da aprendizagem e avaliação institucional
g) Sustentabilidade financeira
(fonte: ROESLER, J. os parâmetros legais para uma educação a distância de qualidade)

Penso que aparentemente os indicadores definidos pelo MEC pretendem garantir que os cursos EaD oferecidos pelas IES formem um arcabouço eficaz para a autoaprendizagem.

Partindo da concepção de que todo ensino deve ter origem nas políticas, diretrizes e padrões de qualidade comuns, assim como elaborar o desenho do projeto, realizar avaliação de aprendizagem e avaliação institucional e apresentar sustentabilidade financeira, então, quando, além disso, a IES oferece de modo consolidado estrutura, material, recursos de comunicação e orienta-se pelas Diretrizes Curriculares, espera-se que seja capaz de possibilitar as condições ideais para que as pessoas envolvidas no processo (professores, tutores, técnicos, coordenadores) de fato auxiliem os alunos no desenvolvimento da autoaprendizagem.

Aguardo suas sugestaões.

Abraços,

Um comentário:

  1. Colegas do curso MGEaD, quanto ao tema da discussão, concordo com a Profa. Simone sobre a questão da importância das políticas públicas para a democratização do ensino, orientadas pelos referenciais de qualidade do MEC.

    Incluí no respectivo fórum que ao estudar o histórico da atuação do MEC quanto ao rápido aumento da oferta de curso superior pela EaD, comparado com o que já vivenciei quanto à avaliação dos cursos presenciais, noto que há um descompasso de atuação sobre a regulamentação.

    A avaliação dos cursos presenciais já está sistematizada e consolidada, porque a base legal prevê as diversas situações, o que me parece não ocorria com a EaD.

    Tenho a impressão de que a legislação era "geral" demais, o que abriu caminho para as IES oferecerem cursos EaD conforme suas conveniências.

    Soube que durante os anos de 2010 e 2011 o MEC deu mais atenção à questão e avaliou os cursos EaD com mais rigor, exigindo que as IES implementassem mudanças para garantir a qualidade dos cursos, com a mesma preocupação que se tem com os cursos presenciais.
    Se de fato as coisas foram desta forma que percebo, acredito que a iniciativa do MEC pode levar à melhoria destes cursos, assim como fechar aqueles que não se adaptarem.

    Isto deve contribuir com a democratização do ensino superior.
    Sem dúvida a EaD leva oportunidade da formação continuada a quem está geograficamente distante das IES e também para quem tem restrição de tempo ou locomoção para frequentar um curso presencial.
    Mas não basta que o curso esteja disponível, é necessário que sua organização atenda todos os requisitos mínimos que o MEC determina, o qual, por sua vez, deve fiscalizar e interferir exemplarmente.

    Penso que isto também pode contribuir com as oportunidades de trabalho para os professores que já entenderam como atuar nos bastidores da EaD (onde há muita coisa que só pode ser feita por professores).

    Soube que instituições que ofereciam EaD com baixa qualidade e organização frágil que, depois da visita do MEC, formaram equipes dedicadas de docentes para apoio à organização dos cursos EaD.
    Ótima oportunidade para os professores, originada pela atuaçao do MEC.

    Qual a opinião de vocês?

    Abraços

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